terça-feira, 3 de abril de 2018

Oitava Pascal


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Qual o significado da OITAVA PASCAL?


Com a celebração da Ressurreição do Senhor, na Vigília do Sábado Santo, entramos no Tempo Pascal, formado por sete semanas até a Solenidade de Pentecostes. Este tempo é marcado pela alegria da vida nova que recebemos de Cristo. É o tempo litúrgico mais forte do ano, pois é a passagem da morte para a Vida.

Durante o Tempo Pascal, em todas as celebrações litúrgicas, o Círio Pascal permanece aceso, pois ele representa o Cristo Ressuscitado que ilumina nossa vida, que dissipa as trevas da morte e faz resplandecer em todos nós a luz de Deus. O Círio é como essa grande coluna luminosa que nos guia para a libertação plena da vida


Dentro do Tempo Pascal temos a Oitava de Páscoa. Como a Festa da Páscoa é o coração da nossa fé, reservam-se oito dias para celebrar solenemente a Ressurreição de Cristo.

A Oitava Pascal é, portanto, os primeiros oito dias do Tempo Pascal, iniciados no domingo após a Vigília da Ressurreição. No Tempo Pascal os Domingos tem uma mesma unidade solene, não se diz 2º Domingo depois da Páscoa, mas se diz: Segundo Domingo da Páscoa.

Por isso, na Oitava Pascal, a Igreja, comunidade do Ressuscitado, proclama solenemente: “este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 118, 24).
O dia que o Senhor fez para nós é o dia que a vida venceu. “Na verdade Ele não poderia estar no sepulcro, pois não pode mais haver morte onde o viver se tornou missão”
.
A Oitava Pascal traz para o centro da celebração litúrgica da Igreja o mistério da Ressurreição de Jesus Cristo.
A Páscoa de Jesus continua na ação da Igreja, por isso na Oitava Pascal celebramos que todo dia se tornou Domingo.

Razão pela qual na Oitava Pascal se entoa o Hino de Louvor nas missas, que geralmente é cantado apenas na missa dominical, com exceção do tempo da quaresma e advento. Por isso, durante oito dias celebramos a Solenidade da Ressurreição de Jesus como se fosse um único dia -
“o dia que o Senhor fez para nós!”

domingo, 1 de abril de 2018

A pedra foi removida : ELE VIVE!


E acharam a pedra do sepulcro removida Lucas 24:2



Esse verso tão pequeno nos faz meditar sobre passado e ansiedade. A pedra e o sepulcro. Quantas vidas não estão sob essas condições: cortejando cadáveres e carregando pedras? As mulheres que seguiam Jesus foram ao sepulcro levando especiarias e unguentos preparados por elas (Lucas 23:56). Chorosas, saudosas, caminhavam e cogitavam sobre retirar a pedra para ter acesso ao corpo do Amado Senhor. 

O que não sabiam, era que os planos seriam frustrados: a pedra já estava removida e o sepulcro vazio. 
E você diz: Mas elas procuravam Jesus! Sim, procuravam a pessoa certa, mas no lugar errado! Buscavam o Cristo morto, assim como muitos continuam a fazer hoje em dia.

Jesus havia ressuscitado e a etapa da vida era outra. Seguir, seguir, porque o sepulcro fazia parte do passado. Até o Senhor Jesus ao levantar da pedra fria que acolheu seu corpo morto, deixou para trás as ataduras, o lenço e o lençol que cobriam Seu corpo. 

E assim deve ser conosco, porque Jesus vive e em nós! Nossa meta deve atender ao apelo do reino de Deus sobre não olhar para trás, ou melhor, não estacionar no passado, cultuando mortos,  carregando pedras, mas prosseguir amparados na graça que restaura a vida!

Pedra e sepulcro dizem respeito a esperança de que por pior que seja a situação, ela não deve roubar nossa paz, abater nossas forças, nos deixar ansiosos. Vejam, depois de ressuscitar, Jesus caminhou junto a dois discípulos que iam a a caminho de Emaús, e eles não reconheceram Jesus. 

Estavam ansiosos, murmurando sobre a vida, carregando pedras, frequentando sepulcros. Mas quando convidaram Jesus para estar com eles, e pararam um pouco para ouvi-Lo, perceberam que não estavam desamparados: Jesus, fica conosco. Lc 24:29.

Jesus aperfeiçoa nossos corações quando dizemos: fica conosco, sabemos que podes remover pedras, ressuscitar sonhos, promessas. Também sabemos que podes dar outro nome ao futuro, apagando os erros do passado.

Na pedra removida e no sepulcro vazio, está a nossa esperança. Esperança de vida eterna e também de vencer na vida terrena, pela graça que nos é dada, pelo favor que nos aperfeiçoa. E vencer, não significa não sofrer ou triunfar sempre. Vencer é não desistir  da fé em Cristo. É amar a Cristo se Ele nos dá tudo ou se nos nega. Vencer é manter os olhos no Alvo e não abandonar as flechas, A Palavra de Deus em nosso coração.


Nossas tristezas e sonhos despedaçados, que parecem tão definitivos, foram mudados para sempre pelo túmulo vazio de Jesus. Sua vitória destruiu o pecado e a morte, e concede-nos a viva esperança que temos nele.
O grande acontecimento da Páscoa é apenas parte da história. O seu pleno significado se revela quando fazemos uma pausa frente ao Seu túmulo.

O sepulcro vazio de Cristo garante a nossa vitória sobre a morte.


FELIZ PÁSCOA A TODOS !