quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Crônica: Morri em Santa Maria

 Esta crônica de Fabrício Carpinejar retrata o sentimento de todos nós brasileiros diante da tragédia ocorrida em Santa Maria / R S

Eu a ouvi hoje pela manhã no programa: "Encontro" com Fátima Bernardes da rede Globo de televisão

  Que Deus console os familiares das vítimas e  acolha em sua glória os que se foram nessa funesta tragédia.

Crônica de Fabrício Carpinejar: Morri Em Santa Maria


Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.
A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.

Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.

Mais de duzentos e quarenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido.
Fabrício Carpinejar é Escritor, jornalista e professor universitário, autor de vinte e um livros, pai de dois filhos, um ouvinte declarado da chuva, um leitor apaixonado do sol. Quando conseguir se definir, deixará de ser

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Alexandre Garcia comenta o incêndio da boate Santa Maria/ RS


Edição do dia 28/01/2013
28/01/2013 10h26 - Atualizado em 28/01/2013 10h26

Alexandre Garcia: 'Não aprendemos com as tragédias, por isso repetimos as lágrimas'

O comentarista lembra que houve no mínimo quatro casos com as mesmas causas: superlotação, saída bloqueada, decoração inflamável e pirotecnia.

O grande trabalho intenso dos bombeiros foi para abrir saídas nas paredes, mas o que se pergunta é: porque se permite a existência de lugares como esse em todo o Brasil? Onde as pessoas entram e não têm facilidade para sair. Legislação para evitar acidentes com esse existe, mas isso se repete em toda a parte, aliado à imprevidência. Sempre depois prometem-se providências, porque não houve previdência.
Não aprendemos com as tragédias, por isso repetimos as lágrimas. Ultimamente houve no mínimo quatro casos idênticos, isto é, com as mesmas causas: superlotação, saída bloqueada, decoração inflamável e pirotecnia.
Rhode Island, Estados Unidos, 100 mortes em 2003; Buenos Aires, em 2004, 194 mortes; 2009, na Tailândia, 66 mortes; na Rússia, com 153 mortes. Nem isso nos alertou, e repetimos tudo.
Alvará estava vencido e só havia uma porta de saída. Quer dizer, a boate não poderia estar funcionando. Se havia apenas uma porta de saída e a boate estava funcionando, isso mostra que o alvará que havia sido dado foi obtido sem a inspeção obrigatória.
Com material inflamável teria a boate a óbvia brigada de incêndio devidamente treinada? Que cautelas óbvias se tomam quando um show em recinto fechado e inflamável, se usam emissores de fogos? Que compromisso têm os donos de boate pela segurança dos que lhe dão o faturamento?
Muita gente me abordou querendo mais leis, mais rigorosas. Talvez precisasse uma só lei, uma revolução cultural, com artigo único: “É obrigatório respeitar as leis no Brasil, e as autoridades estão obrigadas a fazer respeitar as leis”.


http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/01/alexandre-garcia-nao-aprendemos-com-tragedias-por-isso-repetimos-lagrimas.html

domingo, 27 de janeiro de 2013

Somos todos membros do mesmo corpo: de Cristo


O apóstolo Paulo parece ter sido, entre os apóstolos, aquele que mais sofreu, em consequência das divisões entre os membros da igreja, no seu tempo.

 Para algumas delas, ele pediu com “rogos” que se mantivessem unidas (Rm 16:17; 1 Co 1:10; Fp 2:2). Em sua primeira carta aos Coríntios, ele diz textualmente: Para que não haja divisões no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros (1 Co 12:25).

 O cristão deve ser não só uma pessoa pacífica, mas também um pacificador, promovendo e incentivando a unidade e o bom relacionamento entre os irmãos.
 A necessidade de união entre os irmãos é ponto pacífico. Na comparação feita entre os membros da igreja e os membros do corpo humano, ficou claro que Deus quer que, como irmãos que somos, vivamos em integração e dependência uns dos outros, assim como acontece com as diversas partes do corpo humano. 
 
Para que haja união entre os irmãos, é necessário também que haja humildade. Em matéria de humildade, nenhum exemplo pode ser comparado ao que Cristo nos deixou.
 
 Foi ele que, sendo Deus, fez-se homem. Fez de tudo para nos unir a ele e para nos unir uns aos outros, assim como ele está unido com o Pai.
Amém!

Somos filhos de Deus!

O vaga-lume

O vaga-lume é um bichinho de nada,
mas nos dá um exemplo:é corajoso.
Na escuridão imensa,ele passa riscando
as trevas com sua luz pequenina.
Por mais escuro que esteja este mundo,
você pode ser um pouquinho de luz.
Você é mais que um vaga-lume:
É filho de Deus!E Deus é luz.

(Padre Luiz Cechinato)         

fonte:  blog da nena          

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

25 de Janeiro: Conversão de São Paulo



O apóstolo dos gentios e das nações nasceu em Tarso. Da tribo de Benjamim, era judeu de nação. Tarso era mais do que uma colônia de Roma, era um município. Logo, ele recebeu também o título de cidadão romano. O seu pai pertencia à seita dos fariseus. Foi neste ambiente, em meio a tantos títulos e adversidades, que ele foi crescendo e buscando a Palavra de Deus.
Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei, buscando colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita na época. Tornou-se, então, um grande inimigo dessa religião e dos seguidores desta. Tanto que a Palavra de Deus testemunha que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, ele fez questão de segurar as capas daqueles que  apedrejavam o mártir, como uma atitude de aprovação. 
Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo. O intrigante é que ele pensava estar agradando a Deus. Ele fazia seu trabalho por zelo, mas de maneira violenta, sem discernimento. Era um fariseu que buscava a verdade, mas fechado à Verdade Encarnada. Mas Nosso Senhor veio para salvar todos.
Encontramos, no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos, o testemunho: "Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que seguissem essa doutrina.
 Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?'. Saulo então diz: 'Quem és, Senhor?'. Respondeu Ele: 'Eu sou Jesus, a quem tu persegues.]. Trêmulo e atônito, disse Saulo: 'Senhor, que queres que eu faça?' respondeu-lhe o Senhor: 'Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'".
Hoje estamos comemorando o testemunho de conversão de São Paulo. Sua primeira pregação foi feita em Damasco. Muitos não acreditaram em sua mudança, mas ele perseverou e se abriu à vontade de Deus, por isso se tornou um grande apóstolo da Igreja, modelo de todos os cristãos.

Suicídio: pecado ou desiquilíbrio?

A morte do ator Walmor Chagas ocorrida nesta última sexta feira, 18 de janeiro, surpreendeu a todos , principalmente familiares e amigos mais próximos.
Quando ocorre uma morte trágica como essa em que a vítima é o próprio autor de sua morte, ficamos chocados com a brutalidade do sucedido e nos perguntamos o porque do mesmo ter chegado a esse extremo. Fica no ar a interrogação visto que não tenho dados muito menos conhecimentos suficientes sobre assuntos nesta área.
É realmente lamentável que tal tenha sido o desfecho para uma vida que foi de sucessos e contribuição na teledraumaturgia.
Não se pode negar também o impácto que o incidente causou entre os familiares e amigos que conviverão com esse trauma por muito tempo. Dificilmente se recuperarão.
No texto abaixo, podemos tomar conhecimento da posição da Igreja em relação ao suicídio:

Suicídio: pecado ou desiquilíbrio?


Esse acontecimento na vida da família traz tantos transtornos e preocupações.

Além do trauma, traz também uma pergunta: "Quando alguém se suicida, ele se salva?"
 Há dois pontos a se considerar e que são básicos para se responder a essa pergunta.
  •  O primeiro nos leva a considerar a vontade salvadora de Deus manifestada em Jesus, que disse: "Eu vim para que todos tenham vida"; "Aqueles que o Pai me deu, eu não perco nenhum". Entramos no mistério da vontade de Deus que quer salvar a todos. Da nossa parte temos de saber que é impossível julgar alguém; isso não nos compete. Ninguém sabe o caminho da misericórdia de Deus.

  • O segundo ponto nasce da análise da psicologia humana. A vida é o maior dom que recebemos de Deus, falando humanamente. Ninguém conscientemente vai tirar sua própria vida. Se o faz, temos a certeza de que não está mais consciente do que faz, mesmo que deixe uma carta escrita explicando as razões que o levaram a tal ponto. A vida é um dom de um valor tão absoluto que repugna ao próprio ser humano perdê-la. Veja como se luta pela saúde, para se defender e se preservar num acidente. Veja os avanços da medicina para proteger, conservar e alongar a vida.

Experiências mostram que a pessoa que tira sua própria vida não está mais no controle de suas faculdades mentais.
Está vivendo um profundo desequilíbrio e não tem mais o
poder consciente de decisão. 
E quando acontece o fato, pode acreditar que já faz meses que ela está fora de si, vivendo outra realida4e em seu mundo interior, perturbado e confuso. E quem não pode tomar uma decisão consciente, não pode também ser penalizado pelo que fez.
Na prática antiga da Igreja, como não se tinha a ajuda da psicologia para a compreensão dessa atitude, havia uma série de sanções para o suicida, como a negação da sepultura eclesiástica, as aplicações de missa pela sua alma. Enfim, pesava sobre a pessoa uma condenação.

 Hoje, ajudada pela psicologia e pela psiquiatria, a Igreja já vê sob nova forma e tem uma atitude de compreensão e de misericórdia para com aqueles que chegam a tal ponto.
Essa é a palavra boa que podemos dizer aos familiares que vivem um drama pela perda de um dos seus nessa forma trágica e traumatizante. Nesse momento temos de firmar nossa fé na bondade, na misericórdia de Deus, que é mais Mãe do que Pai.

Texto extraído do Livro: Religião também se aprende - Padre Hélio Libardi (editora Santuário). 

do site catequizar.com





quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Catequistas Unidos - Recadastramento

novo selo

Catequistas Unidos



LISTA ATUALIZADA DOS CATEQUISTAS UNIDOS!
Atualizada 21 de janeiro de 2013.



1.         CATEQUESE NA NET por Claudia de Jesus Pinheiro
2          CATEQUISTA ADELINO E AMIGOS por Adelino Vieira

3          BLOG AMANDO A CATEQUESE por Renata Furlan 
4          CATEQUESE COM CRIANÇAS por Jonathan Cruz
5          CATEQUESE CASA FORTE por Tereza Diniz
6          CATEQUESE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS por Cassia Neves
7          CATEQUISTA ROBERTO por Roberto Garcia
8          CATEQUIZANDO COM AMOR por Érica Magro
9          ESCOLA DA FÉ CASA FORTE por Tereza Diniz
10        SOU CATEQUISTA DE IVC por Imaculada Cintra
11        JARDIM DA FÉ por Cristiane
12        BLOG DA NENA por Blog da Nena
13        PÃOZINHO DO CÉU por Sueli
14        SEMEANDO CATEQUESE pela Catequista Sheila
15        PERSEVERANÇA N.S. AMPARO por Abílio Gonçalves

16        CAMINHANDO COM JESUS por Edriely  

17        PRÉ-CATEQUESE por Ivani

18        UM SIMPLES SERVO DE CRISTO por Seminarista Anderson Ribeiro 

19        PARA JESUS COMICS por Alexandre Pinheiro
20        CATEQUIZANDO COM JESUS por Patrícia S. Bonot
21        CATEQUISTA AMADORA por Angela Rocha 

22        COM JESUS E COM MARIA por Marcia  
23        TIA HELENA NO CORAÇÃO DE JESUS por Helena 

24        JARDIM BOA NOVA por Kesia Lima
25        EIS-ME AQUI SENHOR por Márcia
26        CATEQUESE RENOVADA por Leno Martins

27        MISSA COM CRIANÇAS PSBJ por Catequese PSBJ 

28        FAMÍLIA PEDROSA por Família Pedrosa

29        ÁGUAS PROFUNDAS Por José Prado 

30        Catequizar com Jesus  por Rodrigo Boechaat 


32        VIDA NOVA por Ilze
33        CATEQUIZANDO FELIZ por Cris Menezes
http://catequesedeeucaristia.blogspot.com.br/

34   CATEQUESE SÃO FRANCISCO DE ASSIS por Heberty Costa  
http://www.catequeseitalva.com.br/

35   CATEBRINCANDO por Verginia//Lurdes
36  CATEQUESE COM AMOR por Rosane Viana
37 TIA PAULA por Ana Paula




Os Catequistas que não se recadastraram, poderão fazer a qualquer momento, observando as regras:
*seguir a todos os blogs já listados, 
*fazer um post com a lista atualizada dos catequistas unidos.
*colocar o selo 2013 na lateral do blog, linkando para a Lista Atualizada aqui no Catequese na Net.
* Comprometer-se a visitar esporadicamente e partilhar com os outros catequista unidos.

Novos interessados que tenham no mínimo 6 meses de blog voltado para a evangelização, deverão cumprir as regras acima e , enviar um e-mail para catequesenanet@gmail.com.  Quando for verificado que todas as regras foram cumpridas o blog será incluído na próxima atualização que ocorrerá uma vez por mês.

Cuidado com suas atitudes!

 Este é um texto muito bom que nos leva a refletir sobre nossas atitudes no dia a dia. Muitas vezes problemas particulares nos tiram do sério e acabamos por descontar nos outros através de palavras mal proferidas que sem pensar acabamos por proferir.
Agora, reiniciando a catequese é bom já irmos preparando nosso coração para uma boa acolhida com as crianças. Uma acolhida com muito carinho e palavras suaves de aconchego que as façam sentirem-se amadas e esperadas.
Um cuidado também no trato com os pais para que se sintam seguros e também acolhidos. 
 Um bom ano catequético vai depender em muito de suas atitudes não só na catequese mas também em toda comunidade.
  Pense nisso!


 FOLHA AMASSADA

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
não faça o coração de outros ficar assim. pratique gentilezas!
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:
A M A S S E – A!
Com medo , obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.
Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse, certa vez:
- Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio.
Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.
Acredite, principalmente em seus sentimentos!




"Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves quanto o silêncio"!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vai um cafezinho?

Entra...senta... toma um café comigo...
Quem resiste a um cheirinho de café quentinho entrando pelas narinas e despertando todos nossos sentidos?

O aroma do café além de ser delicioso tem o dom de provocar lembranças prazerosas da infância.

Eu me lembro quando criança de acordar pela manhã já com aquele cheirinho de café vindo da cozinha até meu quarto.

Sabe como é, casa pequena, o aroma se espalha rapidamente.

O aroma de café juntamente com o som de talheres batendo na cozinha era sinal de um novo dia reiniciando.

Era a certeza da presença materna na cozinha já providenciando com carinho a rotina diária.

Por isso cheirinho de café tem o dom de nos remeter a momentos felizes , tranquilidade e lembranças de infância.

Entra.. senta... toma um café... dizia minha mãe ao receber a visita. E que não eram poucas.

Até hoje, já curvada pelos anos, quando chega alguem para visitá-la fica preocupada se não oferecemos logo uma cadeira e a seguir um cafezinho para a visita.

Hoje, em tempos modernos, onde tudo é urgente , este hábito está um pouco esquecido. Dificilmente temos tempo para um cafezinho com “ a comadre”. 
Nossos encontros são rápidos, quando acontecem... Nunca temos tempo...

Mas há ainda pessoas que nos recebem com esse carinho acolhedor.

Ao passar pela casa de uma amiga no domingo anterior, esta não me deixou sair sem antes provar de seu cafezinho!

É que todos os anos a “virada de ano” eu passo juntamente com essa amiga , amigos de amigos e seus familiares.

Mas neste ano fatos alheios à minha vontade não permitiram que eu estivesse presente.

Então passei apenas para levar o meu abraço fraterno de amizade de tantos anos.

A recepção foi tão calorosa que não tive como recusar seu cafezinho, que foi feito na hora exalando aquele cheirinho que não aceitava mesmo recusas.

Ficamos ali na cozinha por alguns minutos, descontraídas, rodeados por suas filhas e netas conversando … jogando conversa fora...

Foram minutos preciosos que valeram horas, minutos que talvez eu não os tivesse diante dos tantos convidados no encontrão de final de ano.

Momentos íntimos, de prazer intenso que me deixaram reabastecida pelo resto do dia...

E aí? Quer tomar um café comigo?

Entra ...senta... a casa é nossa...Conte-me as novidades...
e-mail para contato
edi-mendes@hotmail.com

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O trem da vida

Viajando no trem da vida...

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.
Infelizmente, isto não é verdade. Em alguma estação, eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis, mas isto não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem: nossos irmãos, amigos e

companheiros inesquecíveis

Muitas pessoas tomam o trem, apenas, a passeio. Outros encontrarão nessa viagem, somente, tristezas. 

Outros, ainda, circularão pelo trem, sempre prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outras tantas passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu assento, ninguém sequer o percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos e somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade, o nosso vagão, a fim de chegarmos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele lugar.

E assim é a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... Porém, jamais, retornos. 

Façamos, pois, essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, os que tiverem de melhor, lembrando sempre, que em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isto, porque nós, também, fraquejamos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.

O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos os nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando se, quando descer desse trem, sentirei saudades... Acredito que sim. Separar-me de alguns amigos que fiz nessa viagem, será, no mínimo, dolorido, como deixar meus filhos, fazendo a viagem sozinho.

Isto, com certeza, será muito triste, mas, me agarro a esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar feliz será verificar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.

Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem da vida, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcamos, o nosso vazio deixe saudades e boas recordações para todos aqueles que prosseguirem a viagem...

Texto de Silvana Duboc

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Este texto foi refletido com os catequisandos de Crisma no encerramento da catequese. 
 Muitos estavam descontentes ao saber da decisão do padre em planejar uma nova situação para o ano seguinte com outras catequistas e também outros amigos   de turma. 
Um ano juntos fez com que  adquiríssimos um vínculo de amizade e cumplicidade muito forte. Isto é comum acontecer não só com colegas da mesma turma de catequese assim como também com colegas de escolas e quaisquer outros grupos.
 O texto teve o objetivo de mostrar a eles que a vida é como se fosse uma grande viagem.  Nem sempre é possivel permanecer "acomodados" no mesmo quintal. Ou no mesmo trem. Alguns permanecem, outros devem ir. A viagem é cheia de surpresas agradáveis, mas também de imprevistos e tristezas. 
Alguns retornam, outros não. O importante é aproveitar bem cada momento ao lado das pessoas que nos cercam, vivenciar juntos boas experiências.
 Mesmo que alguns se vão ou eu mesma precise ir, que deixemos boas recordações e que estejamos preparados e abertos a novas experiências de vida. Interprete tudo como uma nova oportunidade de crescimento!



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A C F na vida e missão da Igreja



A Campanha da Fraternidade realizada pela Igreja Católica é um projeto de evangelização já incorporado à cultura brasileira.
Vemos com alegria que os temas propostos pela Igreja na realizaçaõ da C F extrapolam as fronteiras de nossas comunidades e repercutem em vários segmentos da sociedade, como os poderes públicos, nos meios de comunicação, em outras denominações religiosas, nas escolas e universidades.
Todos os anos a C F escolhe um tema para debate em nosso país.
Os temas escolhidos incidem em realidades onde a fraternidade se encontra ferida, o que traz dificuldades, sofrimento e até morte em parcela considerável de nossa população.
No entanto, nem sempre esse clamor é perceptível.
A C F póe em evidência tal realidade em vista da conversão para rejeitar esse pecado social, procurando assim despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus que busca o Bem comum.
Procura educar para a vida em fraternidade, na justiçaa e no amor, e renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, na construção de uma sociedade justa e solidária, objetivos permanentes da C F.
Reaçlizando a C F com essas temáticas, a Igreja faz que a ação evangelizadora incida nas dinâmicas sociais e testemunha perante a sociedade a sua fidelidade ao compromisso de anunciar Jesus Cristo para que “todos tenham vida em abundância” . (Jo 10,10 )

Pe. Luis Carlos Dias
Secretário executivo da C F







 
"Tendo como referência a cruz de Jesus Cristo, o cartaz traz, em primeiro plano, uma jovem que demonstra alegria em responder ao chamado que Deus lhe faz. A Igreja acredita nessa disponibilidade da juventude, nessa resposta do jovem que encontra na sua comunidade a abertura, a provocação e a oportunidade para um serviço à Igreja e à sociedade", disse Dom Eduardo. 

email p/ contato:
edi-mendes@hotmail.com

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Somos filhos amados do Pai


Batizados em nome da Santíssima Trindade, entramos a fazer parte da comunidade, a grande Família de Deus. É aí que alimentamos nossa fé e fortalecemos nosso compromisso com Jesus e com os irmãos.
Nosso principal compromisso é seguir o caminho de Jesus, procurando viver uma vida nova, passando da solidariedade no pecado à solidariedade no amor e assumindo o projeto de uma vida livre da injustiça e da corrupção. Jesus passou a vida fazendo o bem; somos convidados a imitá-lo.



Pe. Nilo Luza, ssp
 

domingo, 13 de janeiro de 2013

NÃO À VIOLÊNCIA!


O caso Daniela Nogueira Oliveira ,jovem de 25 anos grávida de nove meses, baleada na cabeça em frente ao condomínio onde morava, Bairro Campo Limpo, São Paulo repercutiu bastante na mídia e emocionou a todos. Reportagens sensacionalistas não faltaram. De fato, o crime chocou a todos que dele tomaram conhecimento.
A mídia está sempre a nos trazer esse tipo de notícia que revelam o lado mais torpe e cruel que o ser humano revela a cada dia mais, extravasando crescentemente sua natureza animalesca.
Todos nos sensibilizamos com o “caso Daniela”, como já nos sensibilizamos com outros tantos casos já acontecidos.
Uma cesariana de emergência foi feita para salvar a vida do bebê. Uma vida tirada brutalmente e um início de vida que pode vir carregada de traumas apesar de todo amor que a família certamentte dará a esse novo ser.
Nã existe palavras que possam definir o sentimento de revolta e a dor dos familiares e amigos.
Quando fatos assim cruéis e aviltantes acontecem, familiares e amigos se mobilizam envolvendo toda a sociedade que também clama por justiça.
Ostentam-se cartazes pedindo paz , camisetas com estampas da vítima são confeccionadas num intuito de lembrar: “ que outras vítimas não sejam feitas” , Que esta perda não seja em vão”, “Até quando?.. pergunta-se. Criam-se grupos , associacões e movimentos para evitar a criminalidade. Governos propoem programas para alterar esse estado caótico em que a sociedade vive, inúmeras ONGs se esmeram em seu trabalho para afastar os jovens das ruas e das drogas, Igrejas também se mobilizam com seus trabalhos socias de recuperação ou programas que entusiasmem o jovem a seguir o caminho do Bem, proposto por Jesus Cristo. Tudo muito válido, indispensável e digno dos mais nobres elogios. Mas o resultado é fracionário perto do MAL que se alastra a cada dia.
Passado o furor da indignação tudo volta ao normal. Nossa vidinha continua até que novo incidente venha sugerir novos conclamos de paz, novas passeatas. O nosso inconsciente está tão carregado de acontecimentos negativos, que acaba por se tornar corriqueira a violência diária presenciada..
Porque não se consegue barrar tanta violência? nos perguntamos.
Fala-se tanto em CULTURA DA PAZ, mas pratica-se a CULTURA DA VIOLÊNCIA.
Onde estaria o segredo para barrar essa onda de criminalidade?
Viiolência e criminalidade sempre existiram, desde os primórdios da civilização .Guerras sempre existiram, povos sempre dominaram outros e intolerância religiosa também sempre esteve presente nas civilizações.
Mas já se comprovou através de estudos feitos por sociologos que ela se alastra a cada dia mais.
A nossa sociedade não tem mais o perfil de antigamente, onde o crime existia sim, mas havia indícios de como fugir dele ou evitá-lo.
Crimes cometidos por traição, dinheiro, contendas, serial killer, já eram preocupantes para a sociedade. Mas quando este passa a ser praticado pelo cidadão comum, quando há um sério desrespeito e desvalorização pela vida do próximo, uma falta total e desprezível de compaixão pelo outro, então a preocupação fica visível e generalizada.. Já não temos mais tranquilidade em locais onde antes era de livre acesso. Escolas, igrejas, comércio, praças públicas...Em qualquer lugar o cidadão respira insegurança. Mesmo dentro de nossos lares não estamos seguros.
Mata-se por nada. Sete reais, foi o motivo de um dos últimos assassinatos cometidos, divulgados pela mídia.
Que perigo representava Daniela, jovem grávida de nove meses , para os assaltantes?
É a maldade, a crueldade dominando o ser humano.
O homem está perdendo sua racionalidade. Expulsamos o BEM em nosso dia a dia em favor do MAL.
Expulsamos o Cristo de nossas casas e o trocamos por BARRABÁS”,li num artigo de um sociólogo. No que não há como contestar. É realmente isso que estamos vivendo. Como já disse em outro texto “Deus está engavetado”. Não há mais necessidade Dele e dos seus  ensinamentos bíblicos. 
Cada um faz a sua Lei.

Qual o remédio capaz de minorar esse grande  sofrimento social e estancar  essa imensa sangria ? 
A solução é simples, mas de dificílima aplicação, diz o psicólogo Carleial Bernardino Mendonça

Seria necessário e urgente que se suprimisse o erotismo, a promiscuidade, a violência, o horror e a prostituição da Televisão, do cinema, do teatro, das revistas, jornais e de qualquer outro meio de comunicação.

Em seguida, os governantes, políticos, educadores, pais, e autoridades deverão voltar os seus interesses imediatos para o Bem comum, procurando diminuir as desigualdades econômicas e culturais (pilares da violência) existentes entre as diversas camadas sociais.

Seria isso possível a nível mundial? Pensemos....

veja mais sobre o assunto no link abaixo


Carleial. Bernardino MendonçaPsicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais  e Estudante de Direito da faculdade de Direito Estácio de Sá,em Belo Horizonte-MG.


e-mail para contato
edi-mendes@hotmail.com