sábado, 21 de abril de 2012

Saúde Pública e o perigo da troca de medicação.

"E urgente acabar com a espiral de indiferença e pessimismo perante a vida"

A proporção de erros médicos que a mídia tem mostrado atualmente, não deixa de colocar a população em alerta.
Em menos de um ano tivemos uma sucessão de vítimas de erros fatais provocados por tecnicas de enfermagem. De alguma forma, acabam por trocar medicações provocando agravos ao quadro de de saúde de alguns pacientes, quando não os levam a óbito.
Todos sabemos das consequências danosas do uso indiscriminado de medicamentos, sem orientação médica. Supõe-se que a pessoa ao se submeter aos cuidados de profissionais da saúde estejam com sua medicação dentro da indicação correta e que sejam aplicados corretamente. Mas não é o que temos visto atualmente.
Sabemos dos cuidados simples que nós leigos devemos tomar para evitar danos piores com a saude pela automedicação.
Ler o rótulo ou a bula antes da medicação seria uma das medidas. Também sempre checar pelo rótulo se aquele é o medicamento correto, assim como também não tomar remédios no escuro ou pegá-los aleatóriamente para evitar trocas perigosas. A atenção também à data de validade do produto é fundamental.
Todas essas medidas levadas a sério evitariam muitas internações hospitalares provocadas por interações medicamentosas.
De acordo com a OMS, o percentual de internações hospitalares provocadas por reações adversas a medicamentos ultrapassa 10%.
Mas, diante dos erros hospitalares que vem ocorrendo, as estatísticas terão que mudar o foco, avaliando também a proporçaõ de falhas médicas acontecidas em hospitais e a porcentagem de danos causados . Assim como também se lançar em busca de soluções para o problema.
A população não pode ficar assim exposta e temerosa diante de uma provável internação seja sua ou de algum familiar.
Não se trata aqui de pré julgar, mas alguma medida deve ser tomada por parte de órgãos competentes.
Sabemos que muitas enfermeiras se submetem a uma carga horária estendida, tornando sua jornada extenuante. E esse cansaço excessivo pode gerar um deficit de atenção. O baixo salário talvez obrigue muitas a buscar uma outra fonte de renda em outros hospitais, diminuindo assim seu tempo de repouso. Razões compreensíveis , mas que não justificam nem diminuem em nada sua responsabilidade. Com vidas humanas não se pode usar de negligência.
É urgente dar um basta a toda essa espiral de indiferença e pessimismo perante a vida.
Precisamos ser semeadores de esperança e testemunhas de solidariedade fraterna e libertadora.
Ao doente deve ser ministrado solidariedade terapêutica, psicológica e espiritual para que recuperem a saúde , ou em casos terminais, que entrem na eternidade na plena paz dos filhos de Deus.

Um comentário:

  1. A falta de cuidado, zelo tem acontecido em todos os setores da vida. O ser humano, tornou-se objeto. O que vale hoje é o lucro.
    A melhor coisa é confiarmos só no Senhor Jesus porque Este nos protege das incertezas do mundo.
    Muito boa a tua mensagem.
    Abração.

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